O VERDADEIRO JEJUM

O VERDADEIRO JEJUM
"O jejum que desejo não é este: soltar as correntes da injustiça, desatar as cordas do jugo, pôr em liberdade os oprimidos e romper todo jugo?
Não é partilhar sua comida com o faminto, abrigar o pobre desamparado, vestir o nu que você encontrou, e não recusar ajuda ao próximo?
Aí sim, a sua luz irromperá como a alvorada, e prontamente surgirá a sua cura; a sua retidão irá adiante de você, e a glória do Senhor estará na sua retaguarda.
Aí sim, você clamará ao Senhor, e ele responderá; você gritará por socorro, e ele dirá: Aqui estou. "Se você eliminar do seu meio o jugo opressor, o dedo acusador e a falsidade do falar;
se com renúncia própria você beneficiar os famintos e satisfizer o anseio dos aflitos, então a sua luz despontará nas trevas, e a sua noite será como o meio-dia.
O Senhor o guiará constantemente; satisfará os seus desejos numa terra ressequida pelo sol e fortalecerá os seus ossos. Você será como um jardim bem regado, como uma fonte cujas águas nunca faltam.
Seu povo reconstruirá as velhas ruínas e restaurará os alicerces antigos; você será chamado reparador de muros, restaurador de ruas e moradias.
"Se você vigiar seus pés para não profanar o sábado e para não fazer o que bem quiser em meu santo dia; se você chamar delícia o sábado e honroso o santo dia do Senhor, e se honrá-lo, deixando de seguir seu próprio caminho, de fazer o que bem quiser e de falar futilidades,
então você terá no Senhor a sua alegria, e eu farei com que você cavalgue nos altos da terra e se banqueteie com a herança de Jacó, seu pai. " Pois é o Senhor quem fala

Isaías 58:6-14

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

AMOR, CASAMENTO E FAMÍLIA

AMOR, CASAMENTO E FAMÍLIA

A vida é um amor para quem tem um Amor na vida.
Tempos atrás encontrei, numa folha velha e perdida, a narrativa de uma
lenda hindu. Contava assim:

 “Deus tomou a redondeza da lua e a ondulação da serpente; o entrelaçamento da trepadeira e o tremer da erva; a esbelteza do caniço e a frescura da rosa; a ligeireza da folha e o aveludado do pêssego; o olhar lânguido da corça e a inconstância da brisa; o pranto da nuvem e a alegria do sol; a timidez da lebre e a vaidade do pavão; a doçura da penugem que guarnece a garganta dos pássaros e a dureza do diamante; o sabor doce do mel e a crueldade do tigre; o gelo da neve e o calor do fogo; o cacarejar do galo e o arrulho da rola. Misturou tudo isso e fez a mulher. Ela era graciosa e sedutora. E, achando-a mais bela que a íbis e a gazela, Deus, orgulhoso de sua obra, admirou-a e deu-a de presente ao homem. Oito dias depois, o homem, bastante confuso, procurou Deus e lhe disse: “Senhor, a criatura que me ofereceste envenena a minha existência; tagarela sem cessar, lamenta-se a propósito de tudo, chora e ri ao mesmo tempo, é inquieta, exigente e melindrosa; está sempre me importunando e não me deixa um instante de sossego. Suplico-te, Senhor, chama-a de volta para ti, pois não posso viver com ela”. E Deus, paternalmente, retomou a mulher. Mas, passados oito dias, o homem voltou a procurar a Deus: “Senhor, minha vida é uma solidão, desde que te restituí aquela criatura. Ela cantava e dançava na minha frente. Que suave expressão tinha ela quando me olhava de lado, sem voltar a cabeça. Ela brincava comigo! E não há fruto mais delicioso, de nenhuma árvore, que se compare às suas carícias! Imploro que me devolvas. Não posso viver sem ela!” E Deus devolveu-lhe a mulher. Passaram-se mais oito dias e Deus franziu o cenho, vendo surgir o homem que empurrava a mulher dizendo: “Senhor, não sei como isso acontece, mas a verdade é que esta mulher me dá mais aborrecimento do que prazer. Fica com ela, que eu não a quero mais!” A tais palavras, o Senhor lhe disse: “Homem, regressa à tua casa com tua companheira e aprende a suportá-la. Se eu a aceitasse de volta, daqui a oito dias tu virias de novo importunar-me para reavê-la. Vai e leva-a contigo.” E o homem se retirou murmurando: “Como eu sou infeliz! Duplamente infeliz, porque não posso viver com ela e não posso viver sem ela!” A história da lenda se repete em muitos casais. Nada fazem para cultivar o amor, o bom entendimento, a paz, a harmonia, a felicidade e querem que tudo aconteça como o maná caído do céu. Pior ainda, passam o dia cultivando mágoas, ressentimentos, agressividades, desrespeitos, insultos e querem que dessas ervas daninhas nasçam rosas e violetas. Se você se uniu por amor, aí está a base de uma vida cheia de alegrias e de prazer. 
Lauro Trevisam:

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